O novo governo de coligação, liderado pelo Partido Social Democrata (SDSM) de Kovacevski, foi apoiado por 62 deputados contra 56.
Vice-ministro das Finanças no governo anterior, Kovacevski sucede a Zoran Zaev, que se demitiu em dezembro depois de o seu partido ter sofrido uma pesada derrota nas eleições municipais.
Ao apresentar o seu programa ao parlamento no sábado, Kovacevski, com 47 anos, disse que a prioridade da sua equipa seria “um crescimento económico sustentável e mais forte”.
Kovacevski, que assumiu o comando do SDSM em dezembro, prometeu enfrentar a crise energética do país e tentar aproximar-se da União Europeia (UE).
O Governo anterior, também liderado pelo SDSM, sobreviveu a uma moção de censura em novembro, após semanas de negociações com partidos mais pequenos.
Desde então, a oposição tem acusado o Governo de falta de legitimidade e apelado a eleições antecipadas. Kovacevski reiterou que as eleições terão lugar, como previsto, em 2024.
Na sua qualidade de vice-ministro das Finanças, Kovacevski, doutorado em economia, não granjeou de grande reputação e os observadores políticos têm questionado a sua capacidade de enfrentar os desafios que o país enfrenta.
Internamente, Kovacevski terá de lidar com as complexas relações entre os partidos da coligação e combater a corrupção, um dos maiores desafios que a economia do país enfrenta.
Em termos de política externa, o seu principal desafio será o de fazer avançar as conversações sobre a adesão do país à União Europeia, bloqueadas pela oposição da Bulgária.
Em 2019, a Macedónia do Norte acrescentou a palavra “Norte” ao seu nome oficial para distinguir o país da província grega da Macedónia.
A alteração, uma condição prévia para a adesão à UE, permitiu a Skopje aderir à NATO.
Porém, devido a disputas sobre questões históricas e a questões relacionadas com a língua macedónia, a Bulgária continua a bloquear a adesão do pequeno país à UE.
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Fuente Noticias ao MInuto