No comício de Coimbra, distrito pelo qual é de novo cabeça de lista, José Manuel Pureza subiu ao púlpito do Convento de São Francisco — onde em 2018 foi apresentado o livro “Salvar o SNS” de João Semedo e António Arnaut — depois da eurodeputada Marisa Matias e antes da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
O foco da intervenção de Pureza foi a corrupção, pretendendo o deputado do BE falar da “corrupção a sério, daquela que tem gravata e surripia milhões” e que “a extrema-direita ajuda a manter na sombra”, recordando o caso das barragens que envolve o antigo ministro da Economia de José Sócrates, Manuel Pinho.
“Nestas eleições também vamos decidir de que lado é que estamos face às condições políticas em que alta corrupção se sente como peixe na água”, avisou.
Por isso, no momento de votar, o deputado do BE pediu para que os portugueses se lembrem de Manuel Pinho, “ministro de um Governo de maioria absoluta que o deixou absolutamente livre para beneficiar ilicitamente os grandes e se beneficiar grandemente com isso”.
“As maiorias absolutas são um porto de abrigo da grande corrupção. Nestas eleições nós também vamos decidir se é desse lado que estamos ou se rejeitamos esse lado em nome de uma democracia”, afirmou.
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Fuente Noticias ao MInuto