Um dia depois de confirmar de forma oficial os primeiros casos de Covid na Coreia do Norte desde o início da pandemia, o regime de Kim Jong-un apontou que ao menos uma morte por causa da doença já foi registrada no país.
A rede estatal KCNA noticiou, nas primeiras horas de sexta (13), ainda final da tarde de quinta (12) em Brasília, que uma “febre de origem não identificada” se espalhou pelo território desde o final de abril. Desde então, 350 mil pessoas já teriam apresentado sintomas.
Ainda segundo a mídia do regime, 187,8 mil norte-coreanos estão recebendo tratamento para essa doença, em isolamento.
Mais cedo nesta quinta a KCNA havia informado que as autoridades detectaram um surto ligado à subvariante BA.2 da ômicron, cepa mais transmissível do coronavírus e responsável por grandes picos da doença em muitos países no começo deste ano.
A ocorrência foi relatada após autoridades de saúde realizarem testes, no domingo (8), em pessoas de uma organização não identificada da capital que apresentaram febre.
A ditadura falou em um quadro de “grave emergência nacional” e, em reunião do alto escalão do Partido dos Trabalhadores para tratar do assunto, Kim pediu a todas as cidades e condados do país que bloqueiem suas áreas para ajudar a impedir a disseminação do vírus.
Ainda de acordo com a agência de notícias norte-coreana, ele pediu unidade nacional durante o período de emergência, dizendo à população que “o medo sem base científica, a falta de fé e a falta de vontade” constituiriam “inimigos mais perigosos” do que o vírus.
Fuente FOLHA DE S.PAULO