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Quando a população passou vários meses fechada em casa devido à Covid-19, a procura por equipamentos eletrónicos aumentou e o mercado precisou de se adaptar à escassez de semicondutores (“chips”) que aí se começou a sentir. Com a diminuição das restrições ligadas à pandemia, e, apesar da guerra na Ucrânia, a falta de semicondutores aparentava estar a abrandar: os preços elevados de certos “chips” começaram a baixar devido à incerteza económica, à menor procura e inflação elevada, ou até à queda dos preços das criptomoedas (que levaram menos pessoas a tentar minerar moedas virtuais).
Em julho, analistas da Deloitte — consultora que tinha estimado em 2021 que a escassez iria durar até 2023 — acreditavam que o fim para esta crise estava à vista. Chris Richard e Brandon Kulik disseram que se tivessem de escrever uma manchete sobre o tema seria: “O fim não está aqui, mas está mais próximo”.
O antecipar do fim da falta de “chips” foi justificado com uma mudança da procura devido à possível desaceleração da economia mundial, que poderá levar a população a ser mais cautelosa ao investir em equipamentos tecnológicos. Porém, o que os analistas não previram foi que uma crise relacionada com Taiwan pudesse comprometer a recuperação da escassez, que a indústria de semicondutores continua a enfrentar.
Quantos chips foram vendidos até novembro de 2021?
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O total anual acumulado de semicondutores vendidos até novembro de 2021 atingiu os 1,05 biliões, o que é o total anual mais alto de sempre desta indústria. A informação foi avançada em janeiro deste ano pela Semiconductor Industry Association (SIA), que revelou ainda que as vendas globais da indústria de semicondutores foram de 49,7 mil milhões de dólares no mês de novembro de 2021, um aumento de 23,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Fuente Observador