A coroação do rei Charles 3º, em maio, contará com um show repleto de astros, um grande “almoço nacional” e uma iniciativa de promoção do voluntariado, além da tradicional cerimônia e das procissões, anunciou neste sábado (21) o Palácio de Buckingham.
Os três dias de festejos, cerimônias e eventos comunitários serão uma oportunidade “para as pessoas se unirem na celebração de uma ocasião histórica”, acrescentou o palácio. Até lá, a monarquia tentará reduzir o impacto negativo das afirmações incendiárias sobre a família real contidas no livro de memórias do príncipe Harry, filho mais novo do rei, lançado neste mês.
Ainda não se sabe se Harry e a mulher, Meghan Markle, que vivem nos Estados Unidos, irão participar da coroação, que costuma acontecer meses após o monarca assumir suas funções, devido ao luto nacional e ao ajuste de detalhes do evento.
A coroação de Charles 3º, a primeira no Reino Unido desde 1953, acontecerá em 6 de maio, na Abadia de Westminster. Sua mulher, Camilla, 75, será coroada como consorte.
O casal chegará procedente do palácio sem outros membros da família real, no que se conhece como “procissão do rei”, e retornará com uma comitiva, na “procissão da coroação”.
Para encerrar o primeiro dia, os membros da realeza irão saudar a população em uma sacada do Palácio de Buckingham, em cuja esplanada devem se concentrar milhares de pessoas.
No dia seguinte, um “show especial da coroação” será realizado no Castelo de Windsor e transmitido ao vivo pela emissora BBC, com a participação de “ícones da música mundial e astros contemporâneos”.
À noite, um espetáculo de luzes intitulado “Ilumina a nação” irá encher de cores lugares emblemáticos, com projetores, lasers e drones. Vizinhos e comunidades serão convidados a participar de “grandes almoços da coroação”, como um “ato nacional de celebração e amizade”.
A segunda-feira, último dia dos festejos, será organizada por grupos de caridade e religiosos, que “destacarão o impacto positivo do voluntariado nas comunidades do país”.
Charles 3º se tornou rei da Inglaterra em setembro após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth 2ª, aos 96 anos.
Fuente FOLHA DE S.PAULO
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