Nicolás Maduro confirmou que não viajará à Argentina para participar da cúpula da CELAC. O governo de frente, formado por Alberto Fernández, Cristina Kirchner e Sergio Massa, não pôde dar a Maduro garantias suficientes e críveis de que não seria detido pela justiça argentina.
Em nota, o ditador chavista o informou para não viajar a Buenos Aires e deu desculpas absurdas sobre um complô de “direita neofascista”. Aparentemente é assim que o ditador covarde vê as possíveis ações da justiça.
As razões apresentadas pelo ditador para não comparecer à cúpula da CELAC:
“Nas últimas horas fomos informados de forma irrefutável de um plano traçado dentro da direita neofascista, cujo objetivo é realizar uma série de ataques contra nossa delegação chefiada pelo presidente”, diz um comunicado do regime chavista. .
Diante disso, avança a comunicação na qual o presidente tomou “a decisão responsável” de enviar o chanceler, Yván Gil, “como chefe de delegação com instruções para levar a voz do povo da Venezuela”.
O comunicado da ditadura venezuelana denuncia que setores da direita “pretendem dar um show deplorável para atrapalhar os efeitos positivos” da cúpula, “e assim contribuir para a campanha de descrédito” contra a Venezuela, um plano, assegurou, “empreendido” dos Estados Unidos.
Assim, “diante deste cenário de planos extravagantes desenhados por extremistas de direita” e “a fim de contribuir para o bom desenvolvimento e conclusão bem-sucedida” da atividade, Maduro decidiu não comparecer a esta reunião.
“Como Estado fundador (da Celac), a Venezuela deseja garantir o sucesso deste principal mecanismo de união e integração regional em favor de nossos povos”, acrescentou a carta.
Maduro tinha marcado um encontro para esta segunda-feira, em Buenos Aires, com o presidente do Brasil, Lula da Silva, que já havia alertado para a suspensão do encontro, antes mesmo da Venezuela noticiar oficialmente.
Por sua vez, o chanceler Gil chegou esta tarde a Buenos Aires em um voo particular. A aeronave, um Lear Jet 60, matrícula LV CCO, partiu de Caracas e fez escala em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).