A urgência para repor peças no elenco fez com que o técnico Rogério Ceni decidisse junto com a diretoria quebrar uma regra imposta internamente no São Paulo: a de promover jogadores da base que não tenham contrato com períodos consideráveis ‘seguros’ pelo clube.
A resguarda se tornou necessária, na visão da diretoria, após o Tricolor ter que negociar correndo ou buscar acordos com promessas de Cotia, como o ponta Marquinhos e o zagueiro Luizão.
Entretanto, o grande número de contusões logo no início da temporada fez alguns casos serem repensados. E o principal deles é o de Vinícius.
Capitão do time que disputou a Copa São Paulo de juniores e acabou eliminada pelo América-MG, o volante é uma opção interessante para suprir uma deficiência do plantel: a lateral-direita.
Isso porque, segundo explicou o próprio Ceni, Vinícius iniciou a sua trajetória em Cotia na posição, que só tem Orejuela como opção, já que Igor Vinícius e Rafinha estão contundidos e só voltam em duas semanas, no mínimo.
Acontece que a promessa só tinha contrato com o Tricolor até o final deste mês. Na sexta-feira (27), o clube registrou a prorrogação do vínculo até dezembro. Inclusive já foi divulgado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF.
A postura do São Paulo nessa questão parecia irredutível. Mesmo sem ter um reserva para Calleri, por exemplo, o clube barrou a promoção de Talles Wander, artilheiro do time na Copinha.
Segundo Ceni, Vinícius e Matheus Belém, zagueiro que também foi promovido de Cotia e também faz a lateral-direita, iniciarão um processo.
– Não temos muitos jogadores para atuar como zagueiros em linha de quatro. Os jovens têm o mesmo processo que o Beraldo teve, de passar um ano no elenco profissional para sentir. Um deles pode ficar conosco no profissional, mas para treinar, se acostumar, ver, aprender com os outros e aí, quem sabe, em 2024, poder ser usado, como o Beraldo está sendo usado neste ano. É mais ou menos essa a noção que nós temos.
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Fuente Lance