Já não cabem nos dedos de uma mão. O que têm em comum Jack Poulson, Christopher Wylie, Brittany Kaiser, Timnit Gebru, Sophie Zhang, Frances Haugen ou Peiter Zatko? Os percursos podem ser diferentes, mas todos conquistaram o estatuto de whistleblowers (em português, denunciantes), por terem trazido a público práticas até então desconhecidas pelas grandes tecnológicas.
A maior parte trabalhou numa big tech, como o Facebook, Google ou Twitter. No caso de Wylie e Kaiser, denunciaram a forma como a Cambridge Analytica, a empresa de analítica para a qual trabalharam, recorreu a dados obtidos no Facebook para influenciar a opinião de eleitores indecisos em momentos como as eleições norte-americanas de 2016 e o referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia nesse mesmo ano. “O Brexit nunca teria acontecido sem a Cambridge Analytica”, vincou em 2018 Wylie ao El País para sublinhar a influência dessa atuação.
“O Brexit nunca teria acontecido sem a Cambridge Analytica”, revela ex-funcionário
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Fuente Observador