EUA: Procurador garante que protesto convocado por Trump não o intimida

A Casa Branca indicou que está monitorando qualquer ação que surja como resultado do apelo feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos a seus seguidores para se manifestarem a seu favor.

O chefe do Ministério Público de Nova York que investiga Donald Trump, Alvin Bragg, disse a sua equipe que o escritório não será intimidado pelos apelos do ex-presidente dos EUA para protestar se ele sofrer um impeachment.

A mensagem de Bragg está contida em um e-mail enviado no sábado (18.03.2023) aos funcionários e publicado hoje por vários meios de comunicação dos EUA. “Não toleramos tentativas de intimidar nosso escritório ou ameaçar o estado de direito em Nova York. Nossos parceiros de aplicação da lei garantirão que quaisquer ameaças específicas ou críveis contra o escritório sejam investigadas e que as salvaguardas apropriadas sejam implementadas”, disse o presidente .fiscal.

A mensagem privada enviada pelo procurador vem após este Trump anunciar que espera ser preso na terça-feira (21.03.2023) e convocou seus seguidores a se manifestarem. A investigação da Promotoria de Manhattan, que já dura quase 5 anos, se concentra em um suposto pagamento de US$ 130.000 à atriz Stormy Daniels em troca de seu silêncio durante sua campanha eleitoral para a Casa Branca em 2016. O pagamento secreto tinha como objetivo impedir a divulgação uma alegada relação sexual com o então candidato presidencial.

A promotoria, segundo a mídia, parece estar focada na falsificação dos registros comerciais da Trump Organization por causa de como foi incluído o reembolso desse pagamento ao ex-advogado de Trump, Michael Cohen, que disse ter adiantado o dinheiro para a mulher.

Por sua vez, a Casa Branca indicou que está monitorando o surgimento de eventuais protestos convocados por Trump. “Sempre controlamos a situação da melhor maneira possível. E obviamente não queremos que haja violência, certamente não ao extremo do que vimos em 6 de janeiro de 2021”, disse um dos porta-vozes da Presidência dos EUA à Fox. , John Kirby.

mn (efe, Reuters)