
José Mourinho abordou os primeiros tempos do selecionador nacional, Roberto Martínez, culminada com goleadas nos primeiros encontros da qualificação para o Europeu de 2024. Confrontado pelos jornalistas, o treinador da Roma assumiu que o arranque não teve dificuldades de monta. “Para ganhar a Liechtenstein e Luxemburgo, [Roberto Martínez] não precisa de ajuda de ninguém. Depois precisará é quando chegar a hora da verdade, agora não”, referiu à margem da sessão ‘A caminho de Lisboa’, na Universidade Pontifícia Gregoriana. O treinador português, que teve a companhia do compatriota e cardeal Tolentino de Mendonça, garantiu que não troca o eu atual eu pelo de há uns anos. “A única coisa que não gosto nos meus 60 anos é que fisicamente estou um pouco menos forte. Às vezes acordo com um pouco de dor aqui e ali. Às vezes, depois do treino, preciso de ir para a cama para descansar porque estou um pouco mais cansado. Mas além dessas coisas óbvias que chegam a toda a gente, eu – no que me diz respeito – não me trocaria pelo José de 50, 40 ou 30 anos”, deu conta.
O ‘Special One’ lamentou que o futebol não dê o exemplo e assumiu que “faz parte de um mundo diferente do desporto que queremos para os nossos filhos”, dando um exemplo. “Garantidamente, a 200 por cento, há pais que dizem aos filhos para não passarem a bola a um companheiro de equipa porque senão marcam mais golos do que ele. Isso é crueldade. Mas treinar futebol inclui empatia, solidariedade, busca pela alegria de vencer, saber quando se perde, a derrota não é o começo de um período difícil, mas o fim de um período difícil”, deu conta Mourinho.
Fuente Record