Até há bem pouco tempo, a indústria tecnológica parecia encantada com a ideia de conseguir desenvolver novos mundos digitais. Entre anúncios de parcerias, aquisições e projetos ambiciosos, o metaverso estava nas bocas do mundo, ainda que muitos admitissem que era um objetivo a longo prazo e que acarretava uma elevada necessidade de investimento.
O conceito de metaverso não era novo, mas o facto de uma empresa como a dona do Facebook estar disposta a mudar de nome para refletir as suas ambições nesta área ajudou a chegar ao estatuto de tendência. Em outubro de 2021, o Facebook passou a chamar-se Meta e o metaverso tornou-se num dos principais planos de Zuckerberg. Mas não era a única a falar sobre o metaverso. Quando em janeiro de 2022 a Microsoft anunciou a intenção de comprar a Activision Blizzard, por 69 mil milhões de dólares, explicava pretender que a editora de jogos ajudasse no desenvolvimento dos blocos de construção do metaverso. Passado mais de um ano, o negócio foi passado a pente fino por vários reguladores, incluindo a Comissão Europeia, e não está ainda concluído.
Além de ter conquistado espaço na lista de prioridades das empresas, o metaverso transformou-se num dos principais tópicos em cimeiras tecnológicas, como a Web Summit, em Lisboa. Até que entrou em cena um serviço conversacional desenvolvido por uma startup de São Francisco, a OpenAI, chamado ChatGPT.
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Fuente Observador