Após uma curta viagem com vista para o rio Tejo, Gonçalo Leite arruma a trotinete da Bolt em que se deslocava no estacionamento da Ribeira das Naus. Tem como destino final a estação ferroviária do Cais do Sodré, mas a incerteza da existência de um “ponto” para arrumar o veículo nessa zona leva-o a decidir fazer o restante percurso a pé.
Com receio de que eventualmente pudesse ver-se obrigado a voltar para trás para deixar a trotinete no local próprio, não quis arriscar. Utilizador ocasional deste tipo de soluções de micromobilidade, o português defende que “possivelmente” são necessários mais espaços em Lisboa para colocar estes veículos. E acredita que os pontos de estacionamento são “benéficos para a organização da cidade”, mas “não tanto” para as pessoas.
Menos de cinco minutos após Gonçalo deixar o local, um turista ucraniano, acompanhado pela namorada, aproximou-se com a intenção de utilizar duas trotinetes. A passear pela capital portuguesa, Maksym revela que em Kiev também é obrigatório deixar os veículos em “zonas especiais próprias”. Mesmo sem saber quais são as regras de Lisboa, entende que esses pontos de estacionamento são necessários para que as trotinetes e as bicicletas elétricas partilhadas não ocupem “lugares que são para os carros”.
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Fuente Observador