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Central do Vitória ficou sem férias e sem lua-de-mel, mas sente-se um “privilegiado” por entre os eleitos de Rui Jorge
Chamada ao Europeu sub-21: “Quando me lesionei e se perspetivou que seria submetido a uma cirurgia, fiquei um pouco desiludido e frustrado. Felizmente, rapidamente se percebeu que não seria necessária qualquer intervenção e que, se tudo corresse bem, poderia ainda regressar para o último mês do campeonato e estar disponível para ser chamado ao Europeu. Dediquei-me a cem por cento e a convocatória para os sub-21 foi a recompensa pela época que fiz. Acho que foi a minha melhor época na equipa principal do Vitória”. Sem férias nem… lua-de-mel: “Não vou ter férias nem lua-de-mel e a minha esposa é que está mais chateada com isso. Mas a verdade é que é por um bom motivo, para ir à seleção e representar Portugal. Muitos jovens gostariam de estar onde eu estou e só tenho de dar valor a isso, usufruindo com responsabilidade. A intenção é ajudar Portugal e trazer o caneco”.
Vitória soube dar a volta: “Sempre que algum jogador não estava apto – e nós tivemos muitas baixas – a equipa soube sempre dar a volta. Também tivemos momentos menos bons quando a equipa estava na máxima força. Quando estive de fora sofria ainda mais e queria estar a ajudar a equipa”.
Festejos no último jogo em casa: “A comunhão entre adeptos e equipa foi incrível. Os adeptos foram essenciais na época que fizemos. Os adeptos reviam-se na nossa equipa e viam que éramos uma família. Às vezes, também nos puxavam as orelhas quando estávamos menos bem e essa comunhão foi fulcral para o desfecho da época”.
Por António Mendes
Fuente Record